quinta-feira, 19 de julho de 2012

Mallu Mulher



Pois é, caros amigos! O tempo passou e já faz quatro anos que temos conhecimento dessa criatura que parece ter saído de um mangá japones de tanta fofura. Confesso que no começo Mallu me intrigava de uma certa forma. Menina com um ar andrógino, cantava para dentro, meio retraída, distante, fazia desenhos de pessoas na plateia quando ia a programas de TV. A música também era fraquinha. Mas aí... AÍ, bom, aí, Marcelo, meu amigo Camelo, entrou na vida da pobrecita. E não, não foi uma desgraça! Foi a metamorfose que a bichinha precisava. Ele foi como Richard Gere na vida de Julia Roberts no clássico Uma Linda Mulher. Sim, a transformação foi grande e rendeu bons frutos como o Pitanga (bom o trocadilho, não?) novo álbum da Mallu Mulher, que chocou geral com o clipe Velha e Louca. A voz mudou, a qualidade da música, da letra, a beleza. É, meus caros, convenhamos que um dia você acordou e Mallu estava mais bonita, poderosa e talentosa do que você (se é que você tem algum talento). Só uma coisa não mudou: a vibe zen. Mallu vive num universo paralelo e isso é que dá graça pra tudo. É natural, é dela. É como a orgia nas veias do Catra: não é golpe de marketing, é dele e dela! Sem mais delongas, curtam Sambinha Bom, porque é bom e faz jus a essa nova geração da MPB que está surgindo aí.

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