quarta-feira, 24 de julho de 2013

Se foi Dominguinhos, mas o som da sanfona não

que falta me faz um xodó
Dominguinhos e o seu legado

Menino pobre, nascido no interior de Pernambuco: esse é o retrato de grande parte dos Nordestinos que vivem no interior da região. Mas não é. Dominguinhos despertou para a música aos seis anos, e, talvez, tenha despertado também para o que seria sua vida - tocar e encantar um país inteiro.

Dificuldades deixadas de lado, o som da sanfona foi seu companheiro. Ainda garoto, formou um grupo com seus irmãos e passou a se apresentar em frente a hotéis, em busca de uma vida melhor. Foi quando Gonzaga apareceu em sua vida.

 Aos 13 anos já se apresentava ao lado do Rei do Baião, mas se este era o Rei, aquele era o príncipe, que pelo próprio Gonzaga, receberia a responsabilidade de continuar o seu legado. Legado que cuidou com estima e alcançou a meta de 43 discos lançados.

Nos deixou no dia 23 de julho de 2013, dia gelado, coração frio, que nem o calor da sanfona pode esquentar.

Que falta me faz um xodó... Que falta você fará Dominguinhos!

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